Portadores de artrite ficam sem assistência. O tratamento é pelo SUS, mas não chega a quem precisa.
Portadores de doenças reumáticas se reúnem na Bahia e formam associação para garantir o tratamento contra doenças como artrite reumatoide.
Depois de penar por 11 anos em clínicas ortopédicas, a administradora de empresas Márcia Estevão (nome fictício usado pela fonte que está enfrentando uma batalha judicial pela assistência) descobriu ser portadora de artrite reumatoide, uma doença de caráter autoimune, sem causas conhecidas, que é mais frequente em mulheres entre 30 e 50 anos, mas que também afeta homens e crianças.
Desde então, Márcia vem brigando para conseguir receber as medicações de alto custo disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e, há cerca de um mês, ingressou na luta para implantação da Associação Baiana de Assistência ao Paciente Reumático (Abapre), que busca garantir o atendimento para pacientes com lúpus, artrite reumatoide, psoríase, espondilite, entre outras doenças contempladas pelo Programa Nacional de Medicação de Alto Custo, implantado no Brasil desde 2007. “Essa foi a forma que encontramos de poder ter força para garantir um direito não por meio de liminares individuais, mas por uma conquista permanente”, completa.
A medicação disponibilizada gratuitamente pelo SUS é o que existe de mais moderno no tratamento da doença, mas na Bahia, o maior problema reside no fato de que esses remédios não chegam aos centros de referência baianos e o único espaço que atende aos casos mais graves – o Hospital Universitário Edgard Santos (Clínicas) só conta com oito leitos para o atendimento, inviabilizando a inclusão de novos pacientes.
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Fonte: http://www.correio24horas.com.br